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Google pagou Apple para não criar buscador próprio, acusa ação



Uma ação coletiva movida contra a Apple e o Google e seus respectivos CEOs, Tim Cook e Sundar Pichai, diz que as empresas têm um “acordo secreto” para impedir que a fabricante do iPhone desenvolva seu próprio mecanismo de busca. Ao mesmo tempo, o “acordo” exigiria que a Apple usasse os serviços fornecidos pela Alphabet no navegador Safari como padrão.

O acordo violou as leis antitruste dos EUA, de acordo com uma ação movida em um tribunal da Califórnia no início deste ano. O acordo prevê compartilhamento de receita de anúncios, reuniões secretas e repressão agressiva de concorrentes menores, bem como a aquisição de potenciais concorrentes, de acordo com as alegações.

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O processo busca barrar o acordo de não concorrência entre Google e Apple. O processo alega que as taxas de publicidade já são mais altas do que seriam sob concorrência normal.

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Monopólio do Google questionado

O Google enfrenta outros processos antitruste nos EUA e na Europa que questionam sua abordagem para ganhar domínio no setor de mecanismos de busca. Em outubro de 2020, o Departamento de Justiça processou a empresa por uma série de acordos que exigiam que o Google fosse o mecanismo de busca padrão em bilhões de dispositivos móveis e desktops.

Um desses acordos foi com a Apple. iPhones e iPads respondem por aproximadamente 71% dos cliques em anúncios do Google em dispositivos móveis. Segundo estimativas do mercado, a empresa receberá cerca de US$ 15 bilhões em 2021 para tornar o Google o padrão em seus dispositivos. Em 2022, o valor pode chegar a US$ 20 bilhões.

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Segundo o Departamento de Justiça, “as práticas anticompetitivas do Google têm um efeito prejudicial sobre concorrentes e consumidores.” Com menos concorrência na Internet, as empresas podem cobrar mais pela publicidade, mas ainda assim reduzem a qualidade do serviço. Alan

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